quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Vinho Tinto


Como não poderia deixar de ser!

Aquele aroma que me deixa zonza de desejo inconcebível, quando pego na altiva e esguia taça de lovoures que me faz vibrar incondicionalmente. A primeira lágrima desta quente e frutada bebida...(és tão mais que uma bebida, querido vinho!), provoca um momentâneo arrepio de prazer, e o fernesim inicia-se.

O ardor do álcool desliza suavemente pelo meu interior pescoço e paraliso, saboreando o meu prolongado gole de felicidade.

Olho o vermelho perdido na sua escuridão pessoal e sinto a côr penetrar meus dentes, lábios e língua...desejosos de voltar à experiência recalcada.

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