quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Desejo inconcebido

Tenho este desejo inconcebido de dizer aquilo que nem sei se sei.
És tu, sim, não te espantes sardonicamente como se fosse mais uma reacção incontrolada desta tua amiga tão incoerente.
És brilhante e o teu trabalho espantarme-á sempre. Quererei sempre voltar para ti e irei fazê-lo mesmo que sem fundamento superficial.
Mas são aqueles julgamentos escondidos ou literais que me fazem ter nojo de ti tantas desesperadas vezes. Sim, NOJO! Não me olhes desse modo ofendidamente hipócrita porque só não vês porque tens essa ideia utópica formulada por influência das tuas subservientes companheiras. É aquilo que não consegues ver nem nunca conseguirás porque a humildade não está presente em teus devaneios.
Oh, se eu pudesse ao menos dizer-te tudo isto. Dizer palavra por palavra. Mas nunca atingirás o conhecimento sobre nós para o descobrires. E eu não to posso dizer, por todo o precioso tempo que me dedicas-te e que tomei com toda esta nossa mágica situação.
Mas essas críticas desnecessárias e sem vergonha. Nunca te perdoarei. Ou, talvez...perdoarei porque sei que me admiras inaucásticamente e pelo passado sem futuro que passámos. Mas não esquecerei.
Apesar de tudo, Amo-te. Mas isso já eu te digo muito. Demasiado talvez...

1 comentário:

  1. «Contra o calar não há castigo nem resposta», já dizia o amiguinho Miguel Cervantes.

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