Conspurcadamente me traiu. Ele ou você, esse mal em que tanto desejo entrar.
Porque me fez o que eu desesperava? Por eu o manipular de incerteza?
Assim ele que venha a entrar em mim, estás convidado ó anjo de beleza traidora.
Tenho que limpar o fruto que assim me olhas sensualmente. Mas porque continua ele a olhar-me assim?
Nem distingo o pudor sensual da imposição sexual.
Serão os meus lamentos interiores um simples capricho de conexões carnais?
Oxalá fosse você, o meu menino, que me detivesse como princesa.
Mas continuaste a desprezar-me. Fá-lo e nunca pares.
A minha humilhante ideia faz-me querer que me odeies. Que não me olhes apaixonado. Olhe-me só eterno. Mas vazio.
Retoma o efémero vinil de saudade.
Ah, saudade é o mesmo que mentira.
Se ao menos a mentira não fosse tão próxima do desejo.
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