segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sou eu?


Sou eu? Este vulto de pura mentira que escarnece sem se aperceber?

Sou eu? Esta velha e eterna criança que desliza ao encontro do erro?

Será que eu sou o que vejo ou o que vejo é de tal modo turvo que me faz desentender tudo?

Quando defino um acto da minha vida, passados nem mais que cinco contornados segundos, a ideia volta a evaporar-se no vazio do meu sentimento e começa a tomar uma disforma ensurdecedora.

Que agonia este não saber o que sei que sei.

Voltando-me para mim faço o reencontro sem tecer novas linhas, pois elas se tecem na solidão da sua magia...

Sou eu? Esta sombra fascinante que não fascina quem penetra?

Serei mesmo eu?...Só se existir!

Sem comentários:

Enviar um comentário