terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Anjo Descuidado

Crias-te a veemência conjunta de poder comum e fascinas-te a minha criação.
A nossa paixão, que faz a nossa existência é o que nos uniu nesta experiência de gratidão.
Esse teu altruísmo puro de aproveitamento e essa tua insegurança fascinante e irritante que colecciona anéis de vaidade.
És a liberdade dos seres vinculados de amor e ódio.
Volta-te belo anjo descuidado.
Tens este descuido como uma roseira criada.
Vim e convidei a confiança a desconfiar dela só.
Agora só tens que mentir e verás as costas do teu Satanás cuspido.
É assim, meu anjo negro. Assim é, esta existência dura que não amolece.
Mas tens esse segredo de agonia, esse talento de viragem que te fará perder. Ou vingar...
Agora...
Vai-te!

Sem comentários:

Enviar um comentário