terça-feira, 26 de janeiro de 2010

E Fui Salva...


Salvou-me e integrou todo o meu corpo, mente e alma.
Apareceu mínimo de espectativa.
Veio e criou um sonho lavrado.
Chegou combatendo fantasmas.
Integrou melhorando a distracção de roturas.
E fui salva...
Ó venerável, religião de energia e árduo talento.
Salvaste-me de todos os males intrinsecos.
Vigias-te a minha negra noite na bruma suja que me acolheu.
Só vivo por ti e sobrevivo em ti.
E fui salva...
Dioniso resguardou o seu olhar para compreender o meu chamamento.
E assim corri para ele impulsionada de lesões mágicas e tormentos de felicidade atroz.
Em ti todas as utopias são verdades e todas as verdades são mentiras.
A falsidade em ti é a mais verdadeira emoção e todo o sentimento é corrente de voz.
Poderei fingir sem medo de cair naquela cave de trigo encharcado.
Sairei e entrarei quando me apetecer.
E fui salva...
Sussurrei para me não ver ali, mas como por sobrenatural caí.
E caí tão bem...tão leve.
Transformei-me nesta pena de chumbo.
Só tu me ocupas a felicidade.
E fui salva...
Salvaste o que não podia ser salvo.
Invoco tudo o que vem de ti.
Males e tudo o bom.
Invoco todos os deuses que te vivem.
Venero-te salvador da minha impossível alma.
E fui salva...
Eu...Eu morria por ti. Eu vivo por ti.
E estou salva...


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